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Gestão eficiente de riscos: O aumento de 79% nos casos de câncer em pessoas com menos de 50 Anos

Esse crescimento expõe uma realidade implacável: a vulnerabilidade à doença não respeita idade, histórico familiar ou condição social

Autor: Nayra SombraFonte: Planejar

Uma recente matéria publicada pelo G1, no dia 23 de fevereiro de 2025, alerta para o aumento alarmante de 79% nos casos de câncer entre jovens adultos, um dado preocupante que, muitas vezes, não leva em conta fatores genéticos evidentes. Esse crescimento expõe uma realidade implacável: a vulnerabilidade à doença não respeita idade, histórico familiar ou condição social. E, nesse contexto, surge uma questão crucial: como estamos nos protegendo financeiramente diante de situações tão imprevisíveis e devastadoras?

No Brasil, a cultura de contratação de seguros de vida está longe de ser uma prática comum. Hoje, apenas 41% da população brasileira conta com esse tipo de proteção, um número consideravelmente inferior ao dos Estados Unidos, onde cerca de 60% da população tem seguro de vida. Este dado revela uma lacuna importante no entendimento sobre a real importância dessa cobertura, que vai muito além de uma proteção em caso de falecimento.

Muitas pessoas acreditam que ter um plano de saúde ou contribuir com o INSS seja o suficiente para garantir a proteção necessária em situações de doença grave, como o câncer. No entanto, essa visão está equivocada. Planos de saúde, por mais completos que sejam, não cobrem todos os tratamentos de ponta ou medicamentos inovadores que muitas vezes são essenciais no combate à doença. Além disso, o INSS oferece um benefício limitado, com um teto que pode ser insuficiente para cobrir as despesas mensais de uma pessoa diagnosticada com uma doença grave, principalmente se esse valor for inferior ao custo de vida diário ou ao que é necessário para tratamentos especializados.

O tempo para que o INSS realize a perícia e comece a pagar o benefício de afastamento do trabalho pode colocar muitas famílias em uma situação financeira insustentável. E, ainda que o INSS cubra parte da renda, ele tem um limite, que pode não ser suficiente para arcar com os custos que surgem durante um tratamento longo, como consultas particulares, medicamentos não cobertos, transporte e outras despesas. A doença não apenas consome a saúde, mas também dilacera o orçamento familiar, aumentando consideravelmente o custo de vida mensal.

É aqui que o seguro de vida, com coberturas amplas, se torna uma ferramenta essencial. Muitas pessoas desconhecem que o seguro de vida oferece coberturas para doenças graves e invalidez permanente. Esses benefícios podem ser acionados enquanto o indivíduo está vivo e em tratamento, proporcionando um suporte financeiro fundamental para cobrir despesas médicas, terapias e outros custos associados à doença. Garantir essa proteção é garantir que, em momentos de crise, a preocupação com a saúde não seja ainda mais agravada pela pressão financeira.

Adiar a contratação de um seguro de vida pode resultar em custos mais elevados ou até mesmo na impossibilidade de garantir a cobertura necessária, caso haja alterações no estado de saúde do indivíduo. É crucial que a proteção financeira seja incorporada ao planejamento pessoal o quanto antes, pois, quanto mais cedo se tomar essa decisão, mais acessíveis e vantajosas serão as condições do seguro.

Além disso, o seguro de vida tem um papel fundamental na proteção financeira da família em caso de falecimento do provedor. Ele não apenas cobre as despesas imediatas, como custos funerários, mas também assegura que os dependentes mantenham o padrão de vida, permitindo que a família se reorganize sem as dificuldades financeiras adicionais. Essa proteção não se resume ao momento do falecimento, mas se estende a toda a estrutura financeira da casa.

Em meus 14 anos de experiência no setor de planejamento financeiro, especialmente na gestão de riscos e sucessão, vi de perto como a falta de um seguro de vida adequado pode deixar famílias desprotegidas, enquanto aquelas que o tinham conseguiram enfrentar adversidades com mais serenidade e estabilidade. A realidade é simples: a vida é imprevisível, e quem não se prepara para o inesperado corre um risco altíssimo de enfrentar grandes dificuldades no futuro.

O aumento dos casos de doenças graves, especialmente entre jovens adultos, e a imprevisibilidade das adversidades da vida tornam a necessidade de um seguro de vida ainda mais urgente. Não importa o quão saudável você se sinta hoje ou o quanto acredite estar protegido com planos de saúde ou INSS, a verdade é que essas opções não são suficientes para garantir a tranquilidade financeira em momentos críticos. O seguro de vida não é um gasto, mas um investimento na sua paz de espírito e na segurança de quem você ama. O momento de agir é agora.

Não espere que a tragédia bata à sua porta para entender a importância dessa proteção. Cada dia sem essa cobertura é um risco que você não pode se dar ao luxo de correr.

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