O comércio digital foi impulsionado pela pandemia e continua sendo a forma preferida de consumir dos brasileiros. Segundo um levantamento recente feito pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, 61% dos consumidores compram mais pela internet do que em lojas físicas – e a maioria (78%) afirma comprar uma ou mais vezes por mês.
O principal motivo, de acordo com a pesquisa, está relacionado aos descontos encontrados online: 73% dos consumidores afirmam preferir o e-commerce por encontrarem preços mais baixos do que em lojas físicas. Além disso, 72% dizem que optam pela modalidade pela praticidade de comprar sem sair de casa e 69% pelas promoções que só se encontram na internet.
Segundo o presidente da Octadesk, Rodrigo Ricco, além dos preços mais competitivos, parte desse cenário também reflete o maior investimento feito pelo varejo online na experiência do consumidor.
“O processo de compra precisa ser fácil e prazeroso, buscando oferecer uma boa experiência desde a navegação na loja, a descrição do produto, passando pela agilidade no caso de necessidade de atendimento”, afirma, destacando que a tendência à frente também é positiva.
Segundo o levantamento, apesar de mais de 40% dos respondentes afirmarem que são adeptos do e-commerce há mais de cinco anos, o impulso desse consumo é mais recente: sete em cada dez consumidores afirmaram que a frequência de compras online aumentou no último ano e 55% dizem que esse hábito deve aumentar ainda mais nos próximos 12 meses.
Ainda segundo a pesquisa, a tecnologia de realidade virtual e realidade aumentada também tem ajudado a impulsionar o segmento, principalmente entre os produtos que possuem algumas limitações em termos de prova, como é o caso do segmento vestuário.
Esse setor, por exemplo, foi o que apresentou uma melhor performance de vendas no ambiente virtual, com 60% das aquisições feitas pelos consumidores nos últimos 12 meses. Em seguida, vieram os eletrônicos (49%), os calçados (47%), os eletrodomésticos (42%) e os artigos de beleza (41%).
Já entre os meios de pagamento mais utilizados, o destaque ficou com o PIX (51%), seguido por pagamentos com cartão (30%) e carteiras digitais (13%).